segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Giro Político

PROGRAMA GIRO POLÍTICO DA FJTV

Pessoal, participei recentemente do Programa Giro Político da FJTV - canal de vídeos da Folha de Jandira.
O programa, apresentado por Aparecido Rodrigues, contou com os convidados:
Joel Miranda - Editor do Jornal Metrópole
Marcos Agostinho - Diretor da MAS Pesquisas
Walter Martins (eu) - Profº da Faculdade Eça de Queirós

Foram gravados 4 programas, um deles com 1h de duração e que foi ao ar na TV Jandira, 3 programas de cerca de 20 minutos, exibidos no site da Folha de Jandira - www.folhadejandira.com.br



Programa 1 - 56 minutos de duração - TV JANDIRA



Programa 2 - 17 minutos de duração - Marketing e Bastidores das campanhas em Jandira.




Programa 3 - 20 minutos de duração - Análise da Região




Programa 4 - 23 minutos de duração

sábado, 8 de setembro de 2012

AULA DE ENDOMARKETING NA FACEQ
Turma RH-02 / 2012-2 Matutino 30/08/2012
Turma RH-02 / 2012-2 Noturno 06/09/2012

Segundo Bekin, Endomarketing é a extensão da clássica função do marketing só que voltada para dentro da organização. Melhorar o relacionamento interpessoal é um dos objetivos do Endomarketing, assim como a integração dos setores. Pensando nisso, e também em transformar  as aulas em experiências marcantes para os alunos, promovemos um café da manhã com a turma RH02-Matutino e um lanche da noite com a turma RH-02-Noturno.

 RH-02 MANHÃ
A turma da manhã convidou o pessoal do Administrativo da Faculdade e também a turma de Logística-02. Foi uma aula muito gostosa (literalmente), foi importante para a integração entre as turmas e com o pessoal que trabalha na FACEQ. Ainda debatemos alguns conceitos de Endomarketing e a importância de se manter um ambiente agradável dentro das organizações e a turma finalizou a aula com uma troca de abraços.


FOTOS  DA TURMA DA MANHÃ
café, leite, refrigerantes, pães, bolos, salgados, lanche de metro,
bolachas, etc. Mesa farta!

Pessoal do administrativo da faculdade participando 



Alunos de Logística participando da aula
Prof Rosa se apresentando pra turma
A turma atacando

 RH-02 NOTURNO
A turma da noite estava muito animada, mesmo sendo véspera de feriado, a turma compareceu em peso. Tivemos a visita do Prof Isaac Puig, Do Prof Washington, Prof Laércio e do Seu Jorge, da portaria, e a turma ainda distribuiu lanchinho para alguns funcionários.
Nossa noite também teve tempo para falar de alguns conceitos e objetivos do Endomarketing. Tenho certeza que a prática contribui para assimilarmos o conceito.

FOTOS DA TURMA DA NOITE
a turma reunida
Aluno Roberto e eu
Foto com alunas da turma
Os alunos atacando a mesa farta
Alunas com o Seu Pedro da Portaria 
Aluna Elis com o Profº Romildo

quarta-feira, 20 de junho de 2012

HOMENAGEM AO PROF° ALEXANDRE

Os alunos do 1° semestre, do curso de Marketing da FACEQ, fizeram uma merecida homenagem ao Prof° Alexandre.
Sou uma testemunha do carinho e dedicação que ele possui por seus alunos.

PARABÉNS PROFESSOR ALEXANDRE PEREIRA BARBOSA 



quinta-feira, 24 de março de 2011

MICROTARGETING

Há um bom tempo o Microtargeting vem sendo utilizado e desenvolvido pelos especialistas em marketing direto e introduzido no marketing político e já virou uma “palavra da moda”, não só no Brasil, nos EUA e Europa também.

Mas afinal, o que é Microtargeting?

De uma forma sintetizada podemos dizer que é uma estratégia para individualizar ao máximo a comunicação e assim conseguir melhores resultados. Tom Agan, diretor da PSB Associates, escreveu um artigo em que define Microtargeting de uma forma brilhante. Para ele “Microtargeting é a criação de mensagens vencedoras customizadas, prevendo cuidadosamente seus impactos e transmitindo-as diretamente aos indivíduos.”
Tom ainda descreve o Microtargeting como sendo o “Marketing Silencioso”, isso porque como as mensagens são individualizadas, quem as recebe normalmente não observa as mensagens para outros indivíduos ou grupos.
Podemos dizer também que essa estratégia pode reduzir custos de propaganda, ao tempo que podemos eliminar ou reduzir a propaganda em massa. Vamos usar um exemplo fora da política: você já parou para pensar que a FIAT investe uma “nota preta” para estampar a marca “CASE” de sua linha de tratores na camisa do Palmeiras e que a maior parte da torcida e do público de futebol jamais comprará e sequer tem interesse por tratores? Talvez se toda essa verba fosse aplicada para atingir apenas o público-alvo, os resultados fossem melhores.

Desenvolvendo uma estratégia de Microtargeting

Para aplicar a técnica é essencial conhecer o eleitorado para poder diferenciá-lo. Por isso é preciso entender que não é possível aplicar a técnica de Microtargeting sem possuir um banco de dados sobre os eleitores. Um bom banco de dados deve conter dezenas (o máximo possível) de variáveis, pois quanto mais informações possuir, acerca do eleitorado, mais fácil será diferenciá-lo. Algumas informações que o banco de dados deve conter:

  • Perfil Demográfico: idade, local de residência e votação, sexo, opção sexual, local de religião, tamanho da família, formação escolar, profissão, faixa de renda, etc.
  • Perfil Psicográfico: hobbies, preconceitos, ideologias, etc.
  • Comportamento: voto nas últimas eleições, nível de fidelidade a um determinado candidato ou partido, prioridades, etc.
  • Georreferenciamento: conhecer e mapear a região de atuação (seja cidade, estado ou país), identificando as possíveis barreiras existentes. Sejam elas, montanhas, avenidas, muros, rodovias, rios, etc.

Quanto mais variáveis se combinarem, maior será o conhecimento sobre o segmento, isso se chama SEGMENTAÇÃO PROFUNDA.

Para formar um banco de dados podemos recorrer a dados de eleições anteriores, órgãos públicos e privados (IBGE, SEADE, etc.), pesquisas de opinião, informações publicadas em revistas e jornais, enfim, tudo o que for relevante acerca do eleitorado.

Após obter o banco de dados partimos para a segunda etapa, chamada de modelagem, que consiste em criar modelos de padrões com base nas variáveis de cada eleitor. Quanto maior o número de modelos, maior será sua segmentação.

EXEMPLO: podemos criar um modelo que envolva as variáveis: geográficas, sexo, faixa etária, estado civil, preconceitos, hobbies e histórico de votação. Sendo assim poderíamos ter um segmento com mulheres jovens, casadas, usuárias de redes sociais, que não acreditam em políticos honestos e que residam no bairro “y”, bairro esse que apresentou percentual alto de votos para políticos com histórico de corrupção.

Após diferenciar cada eleitor, o último passo é se comunicar com os segmentos. Para isso é preciso criar uma comunicação específica para cada segmento e enviá-la pelo meio que for mais adequado, seja ele o contato telefônico, e-mail, correspondência postal, visita, ou um mix dos meios disponíveis. Utilizando o exemplo citado anteriormente, o modelo pode sugerir que uma comunicação digital seja uma boa escolha e que essa comunicação não deve conter apelos ideológicos referentes a honestidade (já que o grupo não acredita em políticos honestos e o histórico de votação do bairro indica que os eleitores dali não levam em conta esta qualidade) sendo assim os apelos podem ser referentes a obras no bairro ou defesa da melhoria da saúde da mulher (precisaríamos de mais algumas variáveis para definir com certeza).


segunda-feira, 14 de março de 2011

O papel do Marketing Político

Fiquei muito tempo sem atualizar o blog, mas após pedidos de alguns amigos resolvi ativá-lo novamente.
Pensei em vários temas para escrever, mas como ouço muita gente questionando a importância do profissional de Marketing na política e também indagando sobre seu papel e alguns até afirmando que o Marketing Político mascara a figura política e cria personagens apenas para vencer eleições, resolvi escrever sobre o tema.

Para que seja possível o entendimento da importância do Marketing Político e qual seu papel, vou traçar um paralelo com o Marketing tradicional – das organizações.

É consenso que o Marketing tradicional é voltado para o cliente. As empresas têm que identificar ou criar as necessidades e desejos dos clientes e satisfazê-los. Para isso é essencial que sejam realizadas pesquisas mercadológicas.

Se o Marketing tradicional é orientado para o cliente, o Marketing Político deve ser orientado para o eleitor. E assim como o primeiro, é preciso conhecer seu público-alvo.

Então, podemos dizer que o papel do Marketing Político é traçar estratégias para que o político desenvolva ações que satisfaçam as necessidades e desejos dos eleitores. Sendo assim o Marketing Político é importante não só para os políticos, mas também para a população como um todo, pois o Marketing político visa a satisfação de seus desejos e necessidades.

Um político eleito, que esteja exercendo o cargo – seja ele vereador, prefeito, deputado, etc – e utilizar uma boa estratégia de Marketing estará satisfazendo os eleitores e por conseqüência será bem avaliado e terá maior chance de se eleger novamente.

Em períodos eleitorais o papel do Marketing Político é adaptar as propostas do candidato aos desejos dos eleitores e comunicar que esse candidato é o mais preparado para realizá-las. Também é função do Marketing, expor e ressaltar as qualidades do candidato e minimizar os pontos negativos já expostos.

Existe uma “máxima” que diz que não existe Marketing sem pesquisa. Isso em tese é verdade e é preciso entender que quanto mais pesquisas realizarmos mais informações teremos e maior será a chance de acerto na elaboração das estratégias e nas tomadas de decisão. Mas também é preciso levar em conta a realidade da grande maioria das campanhas políticas, que ocorrem com poucos recursos. Nesses casos, por questões financeiras, não é possível realizar pesquisas e cabe ao profissional de Marketing ter feeling e reunir o máximo de informações possíveis sobre o cenário, para então traçar suas estratégias.

Uma afirmação que podemos fazer é que quanto mais informações souber sobre o eleitor, mais fácil será impactá-lo.

No próximo artigo vou escrever um pouco sobre relacionamento com o eleitor e como elaborar uma estratégia de microtargeting.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Reativação do Blog

A partir do dia 14 de Março (segunda-feira) voltarei a postar artigos, dicas e notícias no Blog.

Como sempre, os posts terão como foco o Marketing Político e a Propaganda eleitoral e também abordará bastidores da política, assuntos polêmicos e notícias sobre o tema.


diHITT - Notícias

sábado, 20 de março de 2010

APROVEITANDO UMA SITUAÇÃO DESFAVORÁVEL


Ninguém pode negar que a chamada "emenda Ibsen" que altera a distribuição de royalties do petróleo é ruim para o Rio de Janeiro, pois está claro que as perdas financeiras para o estado do Rio são gigantescas. Mas também podemos dizer que Sérgio Cabral soube tirar proveito dessa situação e até podemos dizer que a proposta de emenda foi muito boa para a campanha dele à reeleição.
É claro que todos os políticos fluminenses tentaram tirar proveito da situação e posaram de defensores do Rio. Mas ninguém soube fazer isso como Sérgio Cabral. O governador do RJ até chegou a chorar em frente as câmeras e organizou uma manifestação gigantesca contra a tal proposta de lei.
A oposição percebeu que o governador estava tirando proveito da situação e convocou os correligionários para gritar "Fora Cabral" na manifestação, mas não surtiu efeito pois o governador já havia caído nas graças do povo.
De acordo com o último levantamento feito pelo Datafolha, em dezembro de 2009, Cabral possuia entre 36% e 39% das intenções de votos e, dependendo do cenário, abria uma vantagem de 13 a 15 pontos sobre o segundo colocado. Acredito que se uma pesquisa for realizada ainda este mês o governador terá subido entre 5% e 10%. Um ganho extraordinário em pouco tempo, ainda mais que as eleições estão se aproximando.
Como a discussão em torno da emenda ainda se estenderá por alguns meses (se não for votada em regime de urgência), este será o mote da campanha de Cabral até lá.